As primeiras lojas de roupa da história foram as boutiques e maisons francesas, que ficavam, normalmente, anexas a ateliês de grandes estilistas onde mulheres da alta sociedade se encontravam para conferir os novos lançamentos, provar alguns looks e, acima a de tudo, aproveitar para passar um tempo entre amigas.
Essa noção de loja como espaço de encontro foi abandonada no século XX,quando o varejo tomou conta do planetacom seus estabelecimentos comerciais gigantes, funcionários impessoais e foco em finalizar o máximo de vendas possível, de maneira rápida e prática.
Esse modelo se manteve estático e estável por décadas, mas é possível que esteja com os dias contados.
Mais tecnologia, mais interação social
Há quem diga que a tecnologia acabou com a intimidade e proximidade das pessoas. Mas o mesmo não pode ser dito para a aplicação dessas inovações na moda. A adoção de novas tecnologias para a venda de vestuários fez crescer o conceito de loja como espaço social, um lugar de encontro cuja finalidade não é apenas vender, mas também oferecer uma experiência para o cliente.
O isolamento social forçou estabelecimentos de roupas a migrarem para o digital, por meio de e-commerces, e promovendo eventos de live shoppings, criando hábitos de consumo.Segundopesquisa da Adyen, 36% dos consumidores brasileiros realizam compras via redes sociais, enquanto 46% dizem que a conveniência da loja é mais importante do que o preço dos itens. Os dados mostram que o consumidor de hoje compra onde quer, levantando a questão de qual é o papel da loja física hoje. A resposta: de volta às origens de boutique.
Tecnologias como provador digital físico e prateleiras infinitas são a prova de que a experiência em loja deve ser diferente a partir de agora. O provador digital é uma ferramenta que, por meio de inteligência artificial, consegue simular como o cliente vai ficar com determinada peça de roupa, diminuindo a taxa de troca em e-commerces, que segundo a consultoria Bernstein Research está entre 50% e 80%.
Essa tecnologia, difundida inicialmente nos e-commerces, também pode migrar para o mundo físico na forma de “espelhos interativos” — provadores digitais dispostos em uma grande tela na horizontal onde o cliente pode simular composições com peças da marca, evitando visitas ao provador e facilitando a troca de opiniões com pessoas próximas, que estarão acompanhando os testes de looks.
Mais facilidades na compra
Já os corredores infinitos buscam resolver outro problema: o estoque. Segundo pesquisa da Adyen, em parceria com a 451 Research, 9 em cada 10 pessoas deixaram de adquirir um produto por falta de estoque. O levantamento ainda indica que apenas 1 em cada 5 (20%) clientes insiste em comprar o item esgotado com a mesma marca, optando por outro canal de vendas ou voltando ao estabelecimento algum tempo depois.
Os corredores infinitos integram os estoques das lojas físicas com o e-commerce em tempo real. Dessa maneira, mesmo que um produto não esteja disponível na loja, o cliente pode efetuar o pagamento no local para receber, posteriormente, a compra de maneira que preferir. Ainda de acordo com o estudo da Adyen, 40% dos consumidores se dizem mais motivados a comprar em lojas que contam com essa tecnologia.
Além de evitar perdas de vendas, essa integração de sistemas ajuda na hora de customizar a experiência dos clientes, já que une em um só lugar as compras no físico e digital, além de manter registro dos produtos colocados no carrinho. Isso pode gerar insights de promoções para o varejista, a criação de promoções personalizadas e até melhorar a experiência no provador virtual, que pode sugerir peças de acordo com o histórico de pesquisa. É o digital ajudando a melhorar a experiência física dos clientes.
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