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Pix: veja por que implementá-lo em seu negócio

O Pix já é um dos métodos de pagamento mais populares no Brasil - e é importante que os varejistas estejam prontos para implementá-lo, pois há novas modalidades chegando

16 novembro, 2022
 ·  4 minutos

Emitir um boleto, realizar o pagamento e esperar três dias para que ele compense - essa é uma realidade que ficou menos comum na rotina dos varejistas brasileiros. O Pix, que completa dois anos em novembro, ultrapassou o boleto como o segundo método de pagamento preferido no e-commerce, ficando atrás apenas do cartão de crédito.

Os dados são da edição mais recente doEstudo de Pagamentos Gmattose comprovam que o Pix revolucionou, de fato, o modo como os clientes compram e, consequentemente, como os varejistas trabalham. Em julho deste ano, 78% das lojas analisadas pela pesquisa ofereciam a opção de pagamento via Pix - é um salto em comparação aos 16,9% constatados no início de 2021.

E o futuro parece ser ainda mais promissor para o Pix. A consultoria Gmattos estima que a aceitação da transferência instantânea tem potencial para chegar a 92% das lojas. Além disso, há novas modalidades de Pix que estão sendo desenvolvidas pelo Banco Central.

Mais recentemente, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) divulgou que os pagamentos via boleto não são realizados em 50% das vezes. Por isso, os varejistas avaliam que o Pix tenha o potencial de reduzir - ou até substituir - esse método.

É interessante, portanto, que os lojistas estejam prontos para implementar o Pix entre os métodos de pagamento oferecidos aos seus clientes - a tecnologia daAdyen inclui a solução para o Pix, que foi desenvolvida especificamente para uso no Brasil.

Confira, abaixo, uma breve história do Pix e como devem funcionar as novas transferências.

A história (de sucesso) do Pix

Lançado oficialmente em novembro de 2020, o Pix começou a nascer alguns anos antes: em 2016, o Banco Central realizou as primeiras discussões sobre pagamento instantâneo, inspirado na ferramenta Zelle, que oferecia um serviço similar e foi desenvolvida pela fintech norte-americana Early Warning Services.

Entre 2018 e 2019, o Bacen começou, de fato, a trabalhar na solução. A instituição acreditava que a implantação de um sistema de pagamentos instantâneos seria uma boa política para aumentar a competição, eficiência, segurança e inclusão no sistema de pagamentos brasileiro.

Dois anos mais tarde, o Pix foi oficialmente lançado. Ele chegou no período da pandemia de Covid-19, quando, devido ao isolamento social, grande parte da população recorreu às lojas virtuais para fazer compras.

O pagamento instantâneo e gratuito foi adotado pelos brasileiros e teve crescimento rápido. Em dezembro de 2020, um mês após o lançamento, oBanco Centraltinha cerca de 133 milhões de chaves Pix cadastradas. Um ano depois, o número já havia mais que dobrado: 381 milhões. O último registo do Bacen, de outubro de 2022, marcava mais de 523 milhões de chaves cadastradas.

O volume transacionado via Pix também teve um grande crescimento. De acordo com Roberto Campos Neto, presidente do Bacen, o valor já se aproxima de R$ 1 trilhão mensal: em agosto, o volume total foi de R$ 986 bilhões.

Os novos Pix: Recorrente e Garantido

O Pix foi adotado rapidamente pelos brasileiros como mais uma escolha de método de pagamento. Duas novas modalidades prometem ampliar ainda mais essas opções.

O Pix Recorrente ainda não foi lançado em todo o mercado - por enquanto, ele está disponível apenas em alguns bancos digitais, para pagamentos entre contas. Mas a expectativa é que, com ele, será possível programar pagamentos mensais também para empresas, sempre com o mesmo valor. É uma opção, por exemplo, para assinaturas de streamings e outros serviços online que sejam recorrentes.

Ainda sem data prevista para o lançamento, o Pix Garantido será regulamentado pelo Banco Central e permitirá pagamentos parcelados. Segundo Bacen, o consumidor terá a opção de dividir a compra em até 24 vezes, com um valor limite (que ainda não foi divulgado).

Para que o Pix Garantido funcione, é preciso que instituições financeiras estejam habilitadas a intermediar as transações: o banco garantirá que o valor da parcela será pago ao estabelecimento na data agendada, mesmo que o consumidor não tenha dinheiro na conta para quitar a dívida.

Quer saber como implementar o Pix nos métodos de pagamento do seu negócio? Consulte um denossos especialistas.



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