Nota do editor: este artigo é uma colaboração de Sheryl Kingstone, responsável pela área de Experiência do Consumidor & Varejo da 451 Research, que explora a experiência do consumidor como um catalizador para a transformação digital.
Consumidores querem poder agir sob impulso e comprar na hora em que quiserem, onde desejarem, sem nenhuma dor de cabeça. Essa demanda, estimulada pelo número crescente de vezes em que o cliente tem contato com a empresa no mundo digital, transformou expectativas, tornando menos definidas as fronteiras entre comprar, pagar e procurar por produtos. Hoje, as lojas estrapolaram as quatro paredes para se transformar em qualquer lugar em que o consumidor esteja, com foco em atendê-los como querem ser atendidos.
É uma mudança está gerando novas oportunidades para varejistas, assim como novos desafios. Jornadas de compra que levavam ao ecommerce ou à loja antes eram bem definidas, e hoje se transformaram em labirintos com múltiplos caminhos por diferentes plataformas digitais, como as redes sociais, dispositivos inteligentes e aplicativos. Essas novas mídias trazem oportunidades para o varejo, mas também abrem espaço para novos problemas que podem levar ao abandono da compra. Algumas jornadas de compra exigem que o consumidor vá a outro site para finalizar o pagamento, preencher formulários ou encontrar o endereço da loja física, e cada uma dessas etapas adicionais resulta em oportunidades de venda desperdiçadas e renda perdida.
A promessa do comércio contextual
Em poucas palavras, o comércio contextual pode ser definido como uma experiência de compra descomplicada feita sob medida para atender aos impulsos imediatos do consumidor.
Graças às inovações tecnológicas, o comércio contextual permite que varejistas atendam aos consumidores no momento exato em que desejam comprar, deixando que concluam a compra em uma única interação. A praticidade diminui significativamente o risco de abandono de compra.
A tendência pode ser nova, mas o potencial do comércio contextual é enorme, e as tecnologias para transformá-lo em realidade já estão prontas. Varejistas que souberem aproveitar ao máximo os novos canais de venda terão mais facilidade em transformar potenciais consumidores em clientes, atrair novos compradores e entregar uma experiência de compra diferenciada.
No curto prazo, as possibilidades do comércio contextual incluem:
O ingrediente esquecido e smart speakers
- Quem nunca foi preparar o jantar e percebeu ter esquecido um único ingrediente da receita? Considerando que 1 em cada 4 pessoas (23%) já tem um smart speaker em casa, esses dispositivos podem servir como uma plataforma para compras de última hora.
Marcas de moda e redes sociais
- Para varejistas de moda focados em consumidores millennials, o primeiro contato com o cliente muitas vezes acontece pelas redes sociais. Para tirar o máximo dessa interação, publicações nas redes sociais que exibam os produtos e deixem o cliente pagar na hora são uma boa estratégia para transformar curiosos em compradores. Hoje, 2 em cada 5 consumidores de 18 a 24 anos dizem que comprariam mais online se pudessem fazê-lo diretamente pelas redes sociais.
O viajante corporativo e o app que entende a seu estilo de vida
- Apesar de conversas com o concierge e caminhadas até o restaurante mais próximo fazerem parte da rotina de pessoas que viajam a trabalho, muitas vezes elas prefeririam ficar no hotel — especialmente quando chegam tarde ao destino. Para oferecer-lhes o que querem, restaurantes podem fazer parcerias com aplicativos populares entre esses viajantes, como apps de taxi, e permitir que façam compras em um clique entre o aeroporto e o hotel, por exemplo.
Consumidores estão deixando claro a sua busca por conveniência e agilidade. Ao remover barreiras para que os clientes possam comprar quando quiserem, o comércio contextual se apresenta como a resposta ideal a essas demandas. Felizmente, muitas das ferramentas necessárias para desenvolver uma estratégia eficaz de comércio contextual já estão disponíveis. De segmentação inteligente nas redes sociais e parceria para serviços de delivery à integrações entre dispositivos inteligentes e funcionalidades de geolocalização, o ecossistema fornece aos varejistas a possibilidade de alcancar e fidelizar novos consumidores. Além disso, com a tecnologia detokenização, pagamentos feitos em diferentes plataformas, com diferentes parceiros, podem ser simplificados e protegidos pela conversão de dados sensíveis de pagamentos em sequênciais alfanuméricas únicas.
Tudo está pronto para o comércio contextual – inclusive os consumidores. Varejistas que conseguirem atender a essas demandas e fornecer uma experiência de compra relevante e descomplicada serão os mais aptos a vender mais.
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