A experiência do usuário é, atualmente, fator essencial para o sucesso de qualquer negócio, seja no ambiente físico seja no virtual. O cliente passa por uma série de etapas, desde o seu primeiro gatilho (intenção de compra) até a conclusão da mesma, e se existe uma regra de ouro nesse processo é que essa jornada não pode ter interrupções ou problemas, como o chargeback.
Esse tipo de ocorrência, que nada mais é do que areversão de um pagamento(uma cobrança é contestada pelo titular do cartão e o valor tem de ser devolvido), é um transtorno tanto para o consumidor quanto para o lojista. Isto porque, além de representar uma perda financeira para o varejista, há a experiência negativa do cliente, que pode desistir de voltar a comprar da marca ou loja em questão.
Vale destacar: chargeback é diferente de estorno. Apesar de ambos se referirem à devolução de dinheiro, o contexto em que ocorrem é distinto. Entendaneste artigo.
Chargebacks e fraudes
Infelizmente, a maior parte dos chargebacks feitos no Brasil são relacionados a fraudes, principalmente quando se trata de roubo ou clonagem dos dados do cartão.
Segundo Tiago Andrade, analista de risco da Adyen, além de perder o dinheiro e o produto, o varejista pode sofrer uma penalização por parte das operadoras de cartão.
"Uma vez que o merchant excede o percentual de chargeback aceitável pelas bandeiras, que é de 1% em média, ele passa a ser monitorado e, eventualmente, poderá receber multas”
E como evitar o chargeback causados por fraudes?
Dados mostram que cerca de 15% de todas as transações globais online são negadas e, destas, dois terços são causadas por fraudes ou cartões inválidos. No Brasil, as taxas de aprovação em lojas físicas é de 89%, mas quando observamos as compras online, elas despencam para 63%.
Apesar desse cenário, Andrade afirma que já existe uma ferramenta de gerenciamento de risco que utiliza várias análises para evitar que uma transação fraudulenta seja aprovada, evitando assim o chargeback. Chamada de RevenueProtect, o comerciante consegue detectar e prevenir fraudes usando diversos métodos de confirmação.
Como funciona o RevenueProtect?
ORevenueProtect da Adyenfaz uma série de análises de todos os dados possíveis no momento da transação financeira, o que auxilia o varejista a entender se ela é ou não fraudulenta. O sistema se vale de machine learning, junto de algoritmos que conectam transações e testes A/B. Essa série de validações otimiza continuamente os checks de risco, oferecendo um equilíbrio entre automação e controle.
Andrade também explica que, além das notificações de fraude, há a opção de o merchant fazer o refund, evitando o chargeback por parte do emissor. “E caso ele ainda seja efetuado, a Adyen possui uma ferramenta de autodefesa, como provas de cancelamento, transações autenticadas por 3DS2, além de envio do valor do chargeback após um período de 120 dias”, destaca o especialista.
As vantagens do RevenueProtect
De acordo com Andrade, cerca de 5% dos chargebacks se enquadram nos critérios de autodefesa do RevenueProtect. “Alguns varejistas conseguem chegar a uma taxa de 40% das transações processadas pelo sistema, gerando um ganho operacional muito relevante para eles”.
O RevenueProtect também utiliza a rede global da Adyen, composta por diversas indústrias e dispositivos para detectar padrões e identificar transações de alto risco. A ferramenta também pode ser customizável, com regras estipuladas pelo próprio cliente, e otimizadas por machine learning.
Quanto à efetividade da solução, Andrade ressalta que ela depende muito da construção em conjunto da Adyen com o merchant das regras personalizadas, bem como o entendimento do business do cliente. “Nós conseguimos manter os números bem abaixo do limite percentual estipulado pelas bandeiras de cartões. Existem clientes que tinham 5% de chargeback e, hoje, com o RevenueProtect, possuem taxas de 0,5%.”
Cases de sucesso
Pelo volume de transações, grandes empresas precisam de grandes investimentos em segurança. Não à toa, várias delas utilizam o Revenue Protect da Adyen para assegurar os seus negócios, além de passar mais confiança aos clientes.
Ao utilizar a ferramenta, a pizzariaDomino’sviu um crescimento geral de 10% nas transações autorizadas, sem aumento de taxas de fraudes e chargeback.
Outra empresa que desenvolveu uma estratégia com a Adyen foi aOLX, que usou o algoritmo para compreender o comportamento dos consumidores e assim criar um perfil de risco. Com esses dados, a empresa teve como resultado final um aumento de 2,6% nas taxas de autorização.
Um estudo realizado pela consultoria Forrester mostra que, com a adoção da tecnologia Adyen, háqueda de 27% em chargebacks.
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