O mundo está mudando, o varejo brasileiro também: com o avanço da tecnologia, os canais de compra digitais vêm ganhando força. É o que mostra o Relatório Varejo 2023, realizado pela Adyen, que entrevistou 12 mil comerciantes e 26 mil consumidores em mais de 20 países.
Neste ano, o estudo avalia o varejo brasileiro e global em um cenário que não parece amigável às vendas, com aumento da inflação e recessão iminente. Contudo, esse panorama também abre algumas possibilidades ao varejo no Brasil, especialmente ligadas àexpansão digital,àsvendas multicanale à personalização da experiência de compra.
Confira, abaixo, cinco insights para o varejo brasileiro em 2023.
Ecommerce é oportunidade de crescimento para outros países
A pandemia da Covid-19 afetou o varejo presencial, mas impulsionou o digital. Mesmo que o varejo brasileiro tenha fechado 2022 com crescimento de apenas 1%, segundo o IBGE, os ecommerces mostraram crescimento. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), houve um salto de 6,82% no número de lojas virtuais no Brasil.
Assim como a tecnologia traz conforto para os consumidores, que podem fazer compras sem sair de casa (e ali receber, mais tarde, o produto que adquiriram), os lojistas também podem explorar novos mercados sem sair de seu território. É assim com a globalização do varejo:com os ecommerces, é possível vender para outros países.
Segundo o Relatório Varejo 2023, os cinco principais destinos visados globalmente são:
- Estados Unidos (25%)
- França (22%)
- Alemanha (22%)
- China (19%)
- Canadá (18%)
No Brasil, 47% das empresas entrevistadas pela pesquisa afirmaram que planejam explorar novos mercados, até 2024, com suas lojas digitais. Quase um terço delas (29%) já aceita métodos de pagamento internacionais, como AliPay, carteira digital chinesa.
Varejistas devem atrair clientes com ofertas
O Relatório Varejo 2023 destacou o momento difícil tanto para varejistas quanto para consumidores. Em um período pós-pandemia e com conflitos geopolíticos, o cenário global é de inflação e de recessão iminente. Por isso, os clientes estão mais cuidadosos com seus gastos.
O mercado brasileiro não foge à regra e também passa por esse momento complicado. O Relatório Varejo constatou que os consumidores estão dando maior prioridade a lojas que têm ofertas e promoções.
No Brasil, a grande maioria dos clientes (92%) disse dedicar tempo a pesquisar as melhores ofertas na internet - o número é ligeiramente maior que a média global, de 91%.
Os brasileiros também se destacam por comparar diferentes lojas em busca dos melhores preços: 53% dos consumidores entrevistados afirmam fazê-lo. Globalmente, essa taxa é de 41%.
Clientes desejam experiências cada vez mais personalizadas
O Relatório Varejo 2023 também destaca que a personalização, tanto no atendimento quanto nas ofertas, ganhou ainda mais importância.
A pesquisa destaca que, para 58% dos varejistas brasileiros, é mais difícil categorizar os clientes porque cada um quer uma experiência personalizada.
“Seja no ambiente digital, físico ou numa mistura deles, o essencial é que o varejo continue atraindo e fidelizando consumidores”, diz o estudo. “Na comparação com consumidores de outros países, o comprador brasileiro se mostra exigente – um traço que já observamos nas duas edições anteriores deste relatório que produzimos”.
Com a solução decomércio unificado da Adyen,os varejistas dispõem de dados e cadastros de consumidores, tanto dos compradores de lojas físicas quanto online, organizados em uma mesma plataforma.
Com esses dados em mãos, é possível identificar os clientes quando eles retornam às lojas e saber tudo sobre jornadas de compra anteriores: por quais produtos eles se interessam, qual seu método de pagamento favorito e mais. Assim, o varejista pode oferecer um atendimento personalizado.
Estratégia do comércio unificado gera aumento na receita
O comércio unificado não traz apenas experiências personalizadas aos clientes. Ele possibilita uma jornadaphygital, quando os canais de compra digitais e físicos são unificados.
ORelatório Varejo 2023mostra que, no Brasil, 66% dos compradores dizem que seriam mais leais a um varejista que os permitisse comprar online e devolver na loja.
Outros 71% seriam mais leais ao varejista que lhes permitisse comprar um item em falta na loja e enviá-lo diretamente à sua casa - isso é possível com o recurso daprateleira infinita, inclusa no comércio unificado.
Uma ótima experiência de compra diretamente no faturamento do varejo. O relatório mostra que, no Brasil, os varejistas que utilizaram o comércio unificado em 2022 tiveram um aumento de 4% na receita.
Varejo mais verde se destaca entre consumidores
A pandemia da Covid-19 mudou os hábitos de consumo, no Brasil e no mundo. Mas não foi constatada apenas a migração dos consumidores para os canais digitais: os consumidores passaram a se importar muito mais com a origem dos produtos que adquirem.
Embalagens sustentáveis ou recicláveis e menos emissões de carbono se consolidaram como preocupações mais constantes entre os clientes. É um movimento que teve início em 2020 e que segue crescendo: o Relatório Varejo 2023 mostra que 85% dos consumidores brasileiros entrevistados gastariam mais para garantir que sua compra fosse neutra em carbono.
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