Guias e relatórios

Mobile payments e segurança: a nova carteira

Impulsionados pela necessidade de maior segurança nas transações virtuais, os mobile payments têm tudo, agora, para ganhar escala.

Jean Mies  ·  Adyen
23 março, 2018
 ·  3 minutos
Homem usando smartphone para fazer um pagamento em um terminal de checkout da Adyen em uma loja de conveniência

Os smartphones já possuem recursos de segurança nativos, como autenticação por biometria, usados pelas lojas dos sistemas operacionais para garantir a veracidade de uma compra. E as empresas de tecnologia de pagamentos começam a oferecer sistemas avançados de gerenciamento da fraude digital. Eles cruzam um alto volume de dados, conseguindo identificar o comportamento do fraudador, em qualquer dispositivo ou localização.

A ferramenta shopper DNA, da Adyen, é um exemplo

Combinando algoritmos avançados e análise de comportamento, ela consegue criar uma visão clara do comprador por atrás de cada uma das transações.

“Isso garante uma experiência sem barreiras para os consumidores legítimos, estimulando cada vez mais sua confiança nas compras móveis. Já os fraudadores são bloqueados, mesmo quando mudam seus dispositivos, redes ou dados de cadastro”, explica Jean Christian Mies, vice-presidente sênior da empresa para a América Latina.

Também observaremos a popularização da adoção de carteiras digitais como Google Pay e Apple Pay, que entregam ao usuário uma experiência de compra segura – basta um clique no celular e ele sabe que todos os seus dados estarão protegidos.

Hotel Urbano, Peixe Urbano e iFood são alguns parceiros nossos que já disponibilizam Google Pay aos clientes. Além da segurança, ela é conveniente: a experiência fica simples e sem atritos.

Os pagamentos móveis estão em franca expansão em todos os mercados

Dados da Adyen de novembro do ano passado mostram que 52% das compras online feitas em sua plataforma aconteceram via devices mobile. No início de 2017, este índice era de 43%. No Brasil, a projeção é que o crescimento seja ainda mais acelerado. Segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o país terminou 2017 com 236,5 milhões de celulares – uma densidade de 113 aparelhos por 100 habitantes.

“O comportamento do consumidor está mudando: além de pesquisar, é mais comum que ele  finalize a compra no celular. O volume de pagamentos mobile inevitavelmente cresce e ocorre uma migração para o mobile-only shopper. Essa é uma tendência global clara”, diz Mies. Para ele, é hora de as marcas perceberem que seus clientes não querem experiências desconectadas, em diferentes canais. “Eles querem uma experiência única, em todos os canais. E uma plataforma moderna ajuda o lojista a conhecer seu consumidor e personalizar sua experiência de compra.”

De acordo com pesquisa da Statista de 2017, o brasileiro passa quase cinco horas diárias conectado à internet por meio de seu dispositivo móvel.

Não faz mais sentido, portanto, esperar que um usuário esteja em frente a uma loja ou ao desktop para impactá-lo. “O smartphone é hoje um ponto de contato constante com o consumidor e também um meio para compras imediatas. Empresas que investirem na publicidade mobile estarão mais próximas de seu público-alvo e aumentarão as chances de vender em qualquer lugar e a qualquer momento”, destaca Mies.

Segundo ele, a escalada dos devices móveis e das wallets ampliará também um desafio do mobile marketing: ajudar a encurtar o processo entre a contemplação e a compra de um produto ou serviço. “O mobile marketing tem uma responsabilidade grande de eliminar as barreiras no andamento das compras digitais. Com isso, o marketing móvel deixará de ser um meio de promoção de marcas para se tornar um importante canal de vendas”,  finaliza



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