O avanço da tecnologia é o principal motor da transformação digital no varejo. Empresas que buscam inovação e eficiência sabem da necessidade de investir com objetivo de eliminar burocracias, otimizar processos e entender todas as etapas da jornada de compra. Transformar dados físicos em digitais não é novidade para os varejistas, mas o desafio está no acompanhamento e adoção de mudanças em pouco tempo, principalmente com as redes sociais.
A influência dos aplicativos tem representado um impacto positivo no setor, tanto para os comerciantes quanto para o público final. Segundo o Relatório do Varejo 2024, produzido pela Adyen, 84% dos varejistas relatam crescimento de receitas após implementar o social commerce, enquanto 65% dos consumidores afirmam ter usado redes sociais para comprar nos últimos 12 meses.
Neste contexto, a escolha de uma plataforma digital compatível com as necessidades do setor é um passo fundamental na virada de chave do seu negócio.
Tecnologia para facilitar a integração dos canais
A integração dos canais de compra permite que o consumidor tenha autonomia para decidir entre a loja física e a online, proporcionando uma experiência omnichannel fluida. Os clientes querem praticidade para adquirir produtos e serviços sem atritos. Hoje não há espaço para barreiras entre o físico e o digital. Lojas virtuais e presenciais são complementares, e não fragmentadas. Por isso, os varejistas precisam endereçar questões como flexibilidade de pagamentos, personalização de dados e segurança das transferências.
A Electrolux aprimorou o modelo D2C (venda direta ao consumidor) no comércio eletrônico com uso de recursos da Adyen e da VTEX. O pagamento se torna estratégico com o uso da tecnologia.
Outro exemplo está na HUGO BOSS, que incorporou a Adyen para lidar com demandas que exigem expertise em tecnologia de pagamento e insights de dados. A implementação de soluções voltadas para a integração das informações possibilitou a personalização impulsionada por dados para criar experiências de compra individualizadas. Com isso, possibilidades como self checkout foram ampliadas para atender diversos canais: WhatsApp, e-mail, links de website.
Comércio unificado: presente e futuro
O comércio unificado é a evolução mais avançada da estratégia omnichannel, viabilizando uma plataforma única e integrada para consolidar tudo no mesmo lugar. Com ele é possível reunir os centros de estoques e pagamentos, por exemplo, eliminando as barreiras entre canais online e offline.
Os resultados do Adyen Index Relatório do Varejo 2024 mostram uma realidade que ainda precisa de melhorias: enquanto 56% dos consumidores querem começar a comprar na loja física e terminar online, ou vice-versa, 60% dos negócios ainda não permitem que os clientes comprem facilmente em vários canais.
Embora o caminho do físico para o virtual seja mais comum, também é possível se beneficiar do comércio unificado para inverter o caminho. Foi o que fez a MadeiraMadeira, conhecida pelo marketplace, que escolheu a estratégia para que a expansão das operações de lojas físicas fosse já conectada com as operações online.
O McDonald’s, rede de fast food, focou na eliminação de filas. O comércio unificado deu mais autonomia ao aplicativo da marca, canal onde é possível fazer pedidos e pagamentos sem precisar estar no local. Se o consumidor chegar numa loja da rede, basta fazer o check-in e mostrar seu número de referência ao caixa.
Avançar na transformação digital no varejo vai além da vontade de inovar, crescer e prosperar. Para se destacar em meio a concorrência, uma marca precisa escolher recursos, parceiros e projetos que tragam melhorias operacionais e alavanquem resultados. É entender como integrar a tecnologia de forma inteligente e estratégica, sem perder a capacidade de criar conexão com consumidores.
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