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São Paulo · fevereiro 28, 2025

Adyen disponibiliza Pix sem redirecionamento para grandes ecommerce

Nova modalidade vai facilitar o uso do Pix, permitindo pagamentos instantâneos sem que seja necessário abrir o aplicativo do banco

São Paulo, fevereiro de 2024 - Pagar por compras com Pix está prestes a ficar ainda mais fácil. A partir do dia 28 de fevereiro, será possível realizar pagamentos online sem que seja necessário interromper o fluxo do checkout. Ou seja, não haverá mais a etapa de copiar o código, acessar o aplicativo do banco, colar e confirmar o pagamento. A Adyen, principal provedora de tecnologia de pagamentos para grandes empresas do país, estará entre as primeiras adquirentes a disponibilizar a tecnologia a partir da data de lançamento estabelecida pelo Banco Central.

Na prática, a diferença está na menor fricção da jornada de compra. Em uma transação online, o consumidor vai poder realizar o pagamento por Pix com a mesma facilidade do cartão de crédito ou de débito já cadastrados - sem sair da tela da compra, nem ter que abrir o aplicativo do banco e digitar senhas. Para tanto, haverá uma etapa inicial de cadastro que vincula o dispositivo e método de pagamento ao ecommerce. Após concedida a autorização, os demais pagamentos via Pix naquele comércio serão sem redirecionamento, apenas com a autenticação por biometria no próprio dispositivo. A solução, denominada iniciação de pagamentos sem redirecionamento (ou Jornada Sem Redirecionamento, JSR), está sendo coordenada pelo Banco Central para garantir a padronização e a adesão.

“Nos próximos meses, vamos ver a força do Pix combinada à do Open Finance, trazendo maior conveniência para a população. Vejo aqui uma oportunidade de muitos consumidores terem sua primeira experiência com as vantagens do Open Finance. Novamente, temos o Brasil na vanguarda da tecnologia financeira, pois essa forma de iniciação de pagamentos é única no mundo”, afirma Thais Fischberg, presidente da Adyen na América Latina. “Do ponto de vista de negócios, saem na frente empresas que disponibilizarem rapidamente a solução, já que o consumidor terá que fazer a primeira etapa de cadastro para cada ecommerce e tende a comprar mais onde o fluxo já está sem redirecionamento", complementa. 

Expectativas altas e impacto para cartões

Com a ampla adesão ao Pix e a ênfase dada pelo consumidor a praticidade e fluidez na hora do pagamento, a expectativa é de uma migração significativa das transações com cartão de débito online para o Pix sem redirecionamento. O próprio Pix Copia e Cola deve perder espaço gradualmente com a consolidação da nova modalidade. “Espera-se uma migração parcial do volume das transações à vista do cartão de crédito para o Pix sem redirecionamento, especialmente em compras com ticket médio baixo em que o benefício de pagar no crédito é menos relevante. O cartão de débito, por sua vez, deve ser ainda mais impactado”, afirma Fischberg. 

“A reorganização da prevalência de métodos de pagamento entre pessoas e empresas deve ocorrer não só pela melhoria da experiência, como também pelo incentivo ao Pix. Estudo da GMattos dá indícios desse movimento, com mais da metade dos ecommerce pesquisados oferecendo descontos de, em média, 15%", analisa Rodrygo Moço, head de produto da Adyen na América Latina.  

Dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) mostram que o pagamento com cartão de débito em compras online somou R$ 15,9 bilhões em 2024, um aumento de 10,5% em relação ao ano anterior, enquanto o crédito chegou a R$ 945,7 bilhões no período, um aumento de 18,2% em relação ao ano anterior. Segundo o Banco Central, em janeiro deste ano as transações de Pix em pagamentos para empresas (P2B) somaram R$ 244 bilhões, um aumento de 38% em relação ao mesmo mês de 2024. Já o Open Finance soma 62 milhões de consentimentos até janeiro deste ano, segundo a Febraban.

Para o varejista, as vantagens do Pix Open Finance incluem um  menor custo de transação, melhores taxas de aprovação, pois há a autenticação do comprador via senha ou biometria, e um potencial impacto positivo nas taxas de conversão, por reduzir o atrito nas etapas decisivas da venda. Para o comprador, a experiência de compra vai se equiparar à de cartões que ficam salvos para compras futuras, mais simples e prático.

Pioneirismo da Adyen

A tecnologia por trás da solução é o protocolo de autenticação FIDO 2, que usa criptografia de chaves públicas, oferecendo uma autenticação mais segura e simples do que senhas. “A Adyen é uma das participantes globais do desenvolvimento dessa solução, que já faz parte da nossa plataforma tecnológica. A expertise global somada à atuação no Brasil e ao conhecimento do Pix nos permitiram a rápida adesão à nova modalidade”, explica Moço. 

O sucesso do Pix é sentido globalmente pela Adyen. Trata-se do método de pagamento alternativo com o maior número de transações na adquirente. Em comparação aos métodos tradicionais, o Pix só perde para o cartão de crédito em número de transações na plataforma - em 2024, a Adyen processou mais de €1,2 trilhão em pagamentos para grandes empresas em todo o mundo.

No Brasil desde 2011, a Adyen foi pioneira em ofertar o Pix como forma de pagamento no ecommerce nacional em 2020 e, desde então, tem mantido a maior pontuação nos critérios de disponibilidade e estabilidade do Banco Central. A Adyen também estará entre as primeiras a oferecer o Pix Automático, participando da fase de piloto restrito prevista para 20 de Abril pelo BC. A modalidade que deve ter aplicações relevantes para pagamentos recorrentes, como assinaturas.

Sobre a Adyen: 

Adyen (AMS: ADYEN) é a plataforma de tecnologia de pagamentos escolhida pelas empresas líderes do mundo. Ao fornecer recursos de pagamentos de ponta a ponta e insights orientados por dados em uma única solução global, a Adyen ajuda as empresas a alcançar suas ambições mais rapidamente. Com escritórios em todo o mundo, a Adyen atende clientes como Uber, 99, Magazine Luiza, iFood, Grupo Globo e C&A.